Acredito que nada é por um acaso. E que a gente não perde o jeito de escrever - mesmo perdendo as palavras robustas de horas de leitura que hoje não existem mais - porque o coração sempre tem algo a dizer. E por que estou falando isso? Porque hoje lembrei desse meu cantinho enquanto desfrutava da companhia da minha velha amiga insônia no silêncio - ou quase - da madrugada. E pasmem, ao entrar e ver a data da última publicação TCHÃ! um ano exato sem dar as caras (ou palavras, como preferir). E excepcionalmente hoje, comprometi comigo mesma, não deixar mais um texto inacabado fazendo companhia para os demais rascunhos. Que mania feia de começar algo e não terminar não é? Todo começo tem um fim. Se ele não chegou, ele ainda vai chegar. E não leve isso pro lado ruim, o final é bem melhor que o começo. Ás vezes, um término de relacionamento (não apenas no sentido amoroso, considere o de amizade também) pode ser libertador mesmo que nos doa por dentro. Toda mudança nos balança, seja ela boa ou ruim. Um término de um curso/faculdade também é muito melhor do que as boas-vindas. Términos são resultados de evoluções, mas, a escolha de crescer é exclusivamente nossa. Quando você termina de maratonar aquela série que tem dias assistindo, - ou horas, não duvido - ou quando finalmente termina aquele filme que parecia não ter fim, a sensação é muito melhor do que aquela que te levou a começar a fazer algo novo. Quando começamos algo, não sabemos ao certo o que esperar. É se jogar ao desconhecido sem saber se vai ter chão pra te segurar. Porém, quando terminamos a jornada, seja ela qual for, temos experiências suficientes vividas para saber o que levar dela. Talvez algumas bagagens fiquem no meio do caminho, e isso é necessário para deixar a caminhada mais leve. Alguns pesos precisam ser removidos para irmos mais rápido. Sabe aquela situação que passamos que quando ela passa, olhamos para trás e vemos que poderíamos ter feito algo diferente ou até mesmo chegar a conclusão de que não faria nada diferente?. Então, quando chegamos no final, temos uma visão clara daquilo que precisamos melhorar ou seguir adiante. Mas isso, é só no final. Por isso, não fique triste com finais. Eles estão aí para aprendermos. Extraia aquilo que é necessário e o resto? deixe no caminho que o vento leva.
.
.
Talvez eu volte mais vezes.
Até lá, boa jornada.
XX